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Pastor Ariovaldo Ramos lança seu primeiro E-book

Autor de livros como “Lutando pela Igreja” e “Ação da Igreja na socidade”, lançou agora um E-book gratuito para nós internautas. O título é “Romanos: Uma carta para a Cidade!”. O projeto foi desenvolvido em parceria com o Ministério Sepal Digital.

Segue o link para o arquivo: https://www.dropbox.com/s/rcteps8ppvot7tt/Romanos_Ariovaldo_RamosEBOOK_.pdf

Como começar um ministério de comunicação?

Comunio et Progressio foi escrito em 1971, mas ainda é o mais avançado documento da Igreja Católica sobre comunicação. Tem algumas observações e, principalmente, uma organização que podem auxiliar qualquer igreja que pretenda se envolver com a comunicação.

É dividido em três partes:

1- Comunicação social na perspectiva cristã

É uma teologia da comunicação, demonstra o dever e o direito da Igreja de utilizar estes meios. O desenvolvimento da mídia é visto como parte do preceito de Deus para ‘possuirmos e dominarmos a terra’; comunicar seria, portanto, um ato de cooperação na criação e conservação do mundo.

2- Desenvolvimento humano através da comunicação

Tenta definir a melhor forma de colocar em prática os princípios teológicos que aparecem no primeiro ponto. A comunicação deveria ser instrumento para informação, educação, cultura e lazer; enfim, para o desenvolvimento do homem como um todo. Para isso, tanto comunicadores quanto a população em geral deveriam ser capacitados para utilizar bem os meios.

3- Empenho dos cristãos nos meios de comunicação

Sobre a influência da comunicação no fiel, e na contribuição deste para a comunicação. Afirma que o diálogo não deve ocorrer apenas entre os cristãoss, mas deve considerar os pensamentos que ocorrem fora da Igreja para que seja relevante para a sociedade e, assim, possa influênciar os não cristãos. Propõe estrutura e formação de alto nível para as organizações e as pessoas que se envolvem com comunicação dentro da Igreja.

Ainda que seja útil para começarmos a pensar um ministério, devemos prestar atenção a um ponto fraco, um certo idealismo: Não trata das tensões que existem na sociedade. Não faz referência às questões políticas, sociais e econômicas que envolvem os comunicadores e o público alvo; questões que são essenciais para garantir a relevância de um ministério de comunicação. Falta uma análise sociológica que dê profundidade ao texto.

Mais sobre o assunto: Puntel e Corazza, ‘Pastoral da comunicação: diálogo entre fé e cultura’

Vi aqui